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Líder da UNITA promete acabar com “o partido-Estado” e primar por um governo inclusivo e multipartidário, em caso de vitória

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O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, afirmou, na terça-feira, 26, que o seu partido, em caso de vitória nas eleições do próximo dia 24 de Agosto, vai acabar com o sistema de “partido-Estado”, criticando um sistema que considera ser “um grande bloqueio para o desenvolvimento de um país democrático e inclusivo”.

O político, que se encontrava em campanha eleitoral na província do Cunene, considerou que o “partido-Estado” constitui um entrave para um país que se quer firmar como inclusivo e democrático de direito.

“Caros compatriotas, o partido-Estado é um grande mal para Angola. É a razão de muita pobreza, e de muita exclusão. Sabemos que neste tipo de governo ou você tem cartão de militante e é tratado como parte integrante, ou você não tem um cartão e é excluído”, disse o líder da maior força política na oposição, durante o seu discurso de apresentação do programa de governação da UNITA para os próximos cinco anos, em caso de vitória na corrida eleitoral.

ACJ criticou a postura do partido governante, tendo considerado que “para alguém que governa há mais de 40 anos, em tempo de eleições não é para fazer promessas, mas para fazer balanço e apresentar resultados visíveis e concretos”.

No seu programa de governação, denominado GIP 2022 (Governo Inclusivo e Participativo), a UNITA garante que vai estipular um salário mínimo da função pública na ordem dos 150 mil kwanzas evolutivos e aumentar o poder de compra das famílias.

A UNITA promete igualmente rever o Decreto Presidencial n.º 161/18, que proíbe as importações de viaturas de segunda mão e outros produtos, e garantir a estabilidade na função pública, mantendo e valorizando os funcionários públicos, bem como melhorar as suas condições de trabalho, salário condigno e qualidade de vida.

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