Grupo Parlamentar da UNITA considera “inaceitável” atraso salarial no sector público e exige maior rigor e organização nas finanças do país
O Grupo Parlamentar da UNITA (GPU) manifestou-se, nesta quinta-feira, 1, preocupado com o atraso que se regista no pagamento dos salários da maior parte da função pública e considerou inaceitável que tal situação prevaleça sem que haja uma comunicação do executivo sobre as reais razões.
“O Grupo Parlamentar da UNITA considera inaceitável que tal situação prevaleça e, mais uma vez, sem nenhuma comunicação do executivo sobre as razões de tal atraso, provocando graves consequências económicas, sociais e psicológicas para a vida dos funcionários e suas famílias, privados dos seus rendimentos já de si insuficientes”, lê-se numa nota de imprensa hoje tornada pública.
No mesmo documento, os deputados da UNITA, que falam “em nome da grande maioria dos funcionários públicos”, manifestam “preocupação pela situação, sem esclarecimentos nem justificação”, instam “o executivo a resolver com maior celeridade esta irregularidade e trazer à luz as razões deste atraso, que se tornaram recorrentes”.
“O Grupo Parlamentar da UNITA solidariza-se com os funcionários afectados por este atraso salarial e apela ao executivo para que imprima maior rigor e organização nas finanças públicas para que tais situações não se repitam”, apela a nota.
O executivo ainda não se pronunciou oficialmente a respeito do referido atraso. Especula-se que o ‘apagão cibernético’, ocorrido no dia 19 de Julho do corrente ano, na Microsoft, esteja na origem do problema.
O Ministério das Finanças, departamento ministerial responsável pela gestão das finanças e contabilidade públicas, também não se pronunciou a respeito do assunto.