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Governo poupou 380 milhões USD com anulação dos contratos de construção da marginal da Corimba, diz JLo

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O Presidente da República, João Lourenço, disse, nesta quinta-feira, 9, que o Estado economizou cerca de 380 milhões de dólares com a anulação de dois contratos inerentes à implementação e execução do projecto da marginal da Corimba, aprovados em 2016.

Falando em conferência de imprensa, concedida a vários órgãos de comunicação social, durante a qual respondeu a questões de natureza política, económica e social, João Lourenço asseverou que a anulação dos contratos foi uma medida “assertiva e necessária”, sendo que “hoje se pode executar o mesmo projecto com uma outra entidade com um orçamento bem mais reduzido em ralação ao anterior”.

“Nós vamos fazer a marginal da Corimba. O mesmo projecto, gastando menos do que estava anteriormente estipulado. É preciso ser inteligente para perceber que estes 380 milhões de dólares estavam muito acima do que exige para a execução deste tipo de projecto”, frisou.

Os contratos tinham sido celebrados com o consórcio que incluía as empresas Urbinveste – Promoção e Projectos Imobiliários, S.A e Landscape (ambas com a mesma representação).

A anulação dos contratos foi aprovada em 2019 pelo Presidente da República, através do despacho presidencial n.º 72/19, de 15 de Maio. Seis dias depois, o ministro das Obras Públicas e Ordenamento do Território, Manuel Tavares de Almeida, esclareceu à imprensa que os contratos estavam orçados num valor global de 1.305 milhões de dólares, sendo que 615 milhões eram destinados à dragagem e protecção da costa e 690 milhões para a via marginal da Corimba e infra-estruturas.

Na ocasião, Manuel Tavares de Almeida avançou que os “valores excessivos se deviam à participação das empresas Urbinveste – Promoção e Projectos Imobiliários, S.A e Landscape”.

De acordo com o ministro, os cálculos feitos mostraram que, sem a participação das empresas afastadas, as obras poderão ser executadas pelas empresas líderes do consórcio e detentoras dos financiamentos externos, tornando o orçamento menos oneroso.

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