Estado angolano coloca à venda 11 imóveis no exterior para cortar custos de manutenção
O Presidente da República, João Lourenço, ordenou a venda imediata de 11 propriedades que o Estado angolano possui no estrangeiro. A decisão visa desfazer-se de activos que não estão a ser utilizados e cuja manutenção já não é considerada financeiramente vantajosa para o país.
De acordo com um despacho presidencial, que oficializa a alienação dos referidos imóveis a ser feita na modalidade de negociação, com publicação prévia de anúncio, vão ser postas à venda três casas que funcionaram como residência oficial da Missão Permanente de Angola junto da UNESCO, todas em Paris.
Também vão ser alienadas as casas que serviram de morada às residências oficiais da Embaixada de Angola no Brasil, no Reino Unido e na Hungria, assim como as chancelarias na Bélgica e na Argentina.
O documento acrescenta que as casas onde funcionaram os postos consulares em Bruxelas e em Roterdão, nos Países Baixos, também vão ser vendidas.
Para execução de todos os actos no âmbito deste procedimento, incluindo a celebração e a assinatura dos respectivos contratos, o Presidente da República delegou competências ao ministro das Relações Exteriores, com a faculdade deste subdelegar uma outra entidade.
