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Espanhol CaixaBank sem qualquer interesse em manter os 48,1% na participação indirecta que detém no BFA

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A instituição financeira espanhola CaixaBank, o maior accionista do Banco Português de Investimento (BPI), avançou, recentemente, que não está interessada em manter a sua grande participação indirecta no Banco de Fomento Angola (BFA), tendo garantido que vai informar às autoridades angolanas antes de qualquer decisão de desinvestimento.

Segundo o presidente executivo do CaixaBank, Gonzalo Gortazar, citado pela agência de notícias britânica Reuters, do ponto de vista estratégico, não há nenhum interesse por parte do banco espanhol em manter uma participação como a que têm agora no BFA.

“Tudo o que fizermos em qualquer altura será com o conhecimento e acordo do Estado angolano”, referiu o responsável.

O Caixabank detém, através do Banco Português de Investimento (BPI), uma participação indirecta de 48,1% no Banco de Fomento Angola, sendo que os restantes 51,9% encontram-se na posse da Unitel, empresa estatal nacional de telecomunicações móveis.

O BPI tem estado a tentar, sem sucesso, vender a sua participação no BFA desde 2017, na sequência da recomendação do Banco Central Europeu (BCE) para reduzir a sua exposição de risco em Angola.

Vale recordar que, em 2023, o BPI suspendeu a venda da sua participação no BFA, justificando a decisão com a “forte” desvalorização do kwanza face ao dólar norte-americano.

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