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Cidadã recorre a uma esquadra de polícia em busca de apoio e acaba abusada sexualmente por um efectivo da corporação

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Um efectivo da Polícia Nacional (PNA), cuja identidade não foi revelada, acabou detido, após abusar sexualmente uma cidadã, na esquadra da Centralidade Zango 8000, em Luanda, para onde a vítima se havia dirigido em busca de apoio para resolver um diferendo com um motorista de aplicativo.

De acordo com a vítima, que falava à Rádio Luanda, o facto ocorreu no dia 8 de Março, após ter solicitado os serviços de um táxi personalizado, na Vila de Viana, para a Centralidade Zango 8000.

O valor inicial estipulado no aplicativo foi o de 6.000kz, mas, ao chegar ao seu destino, o motorista cobrou-lhe 21.000kz, mais do que o cobro do valor inicialmente indicado.

“Lá na centralidade, ficámos no bate-boca, tentando chegar a um consenso. O motorista decidiu então que devêssemos resolver a situação na esquadra. Postos lá, ele explicou e pediu para que se desse uma solução ao caso, pelo que se decidiu que se pagaria às meias: eu metade e o taxista resolveria com a empresa” explicou a vítima.

Minutos depois de terem chagado a entendimento, o efectivo da Polícia Nacional teria pedido ao motorista uma conversa a sós, tendo ela ficado dentro do piquete a aguardar.

Minutos depois, contou a vítima, o motorista de aplicativo regressou com um ar de arrependimento, ao aperceber-se que, afinal, a sua cliente passaria a noite na esquadra, tal como lhe foi informado pelo efectivo.

“O taxista ofereceu-se para me levar, mas foi recusado pelo agente. Sem eu saber, o efectivo já tinha intenções”, disse.

Daí a instantes, o motorista de aplicativo abandonou a esquadra, deixando a jovem lá. Entretanto, o efectivo esperou que os seus colegas se fossem deitar para consumar o acto, abusando sexualmente a vítima, não se desfazendo, segundo contou, da farda, nem da arma de fogo que carregava presa ao cinturão.

A Polícia Nacional informou nesta terça-feira,14, em comunicado que o agente em causa já se encontra detido para “posteriores trâmites legais”.

Na mesma nota, a instituição repudiou todo e qualquer acto de agressão que coloque em causa a ordem e tranquilidade públicas, bem como a integridade física e moral e apelou aos cidadãos a denunciarem tais casos.

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