Carga de 41 toneladas de mangas força TAAG a deixar por terra 100 malas de passageiros do voo Luanda-Lisboa
A TAAG – Linhas Aéreas de Angola reagiu, nesta segunda-feira, 27, em comunicado, à polémica das 100 malas de passageiros que ficaram por terra, devido ao “volume extraordinário de carga perecível”, composto por 41 toneladas de mangas, que teve de priorizar no voo Luanda-Lisboa do último domingo, 26.
Mais de 300 passageiros do voo DT 650, rota Luanda-Lisboa, chegaram, na segunda-feira, à capital portuguesa Lisboa sem as suas bagagens, e sem um aviso prévio da companhia de que estas haviam seguido com um outro voo, devido à inusitada situação da carga de mangas.
Após uma onda de protestos e denúncias nas redes sociais, a TAAG veio a terreiro esclarecer que a situação se deveu “à apresentação de um volume extraordinário de carga perecível, 41 toneladas de mangas para exportar”, tendo isso obrigado a fazer um ajuste de peso e volumetria, por conta dos limites operacionais da aeronave.
Segundo o comunicado da TAAG, o voo DT 650, na rota Luanda-Lisboa, seguiu com menos 100 malas de passageiros, tendo as mesmas embarcado no voo subsequente.
Informações não confirmadas apontam que a TAAG teria assim procedido por conta de uma empresa exportadora de produtos agrícolas, com a qual mantém acordos. Devido a alguns incumprimentos já registados, a companhia aérea nacional viu-se obrigada a encontrar uma solução para a referida carga.