BPC desembolsa 21 mil milhões de kwanzas da linha de crédito de apoio às empresas que foram alvos de vandalismo e pilhagem
O Banco de Poupança e Crédito (BPC) procedeu à aprovação dos três primeiros processos de financiamento, no âmbito do programa de alívio financeiro, destinado às empresas vandalizadas durante a greve dos taxistas, ocorrida em Julho deste ano, num total de 21 mil milhões de kwanzas. Os pedidos ora homologados são todos de Luanda.
Após a abertura da linha de crédito destinada a apoiar as empresas que viram as suas superfícies comerciais a serem alvos de vandalismo e de pilhagem, deram entrada no BPC 13 solicitações, dez das quais com sede em Luanda e três em Malange. Todas foram consideradas elegíveis, porém, a maioria encontra-se ainda em fase de análise.
“Os financiamentos agora aprovados serão aplicados no pagamento de salários em atraso, na reabilitação urgente de instalações e na aquisição de stock e mercadorias para a retoma da actividade comercial”, realça o BPC.
Como era expectável, a província de Luanda, epicentro da greve e dos actos de vandalismo e pilhagens, concentra o maior volume de pedidos e de verbas aprovadas, com sete candidaturas registadas e três já com aprovação. Em Malanje, foram apresentadas três solicitações, mas nenhuma foi ainda aprovada.
No final de Julho, o governo criou uma linha de financiamento no valor de 50 mil milhões de kwanzas para apoiar as empresas vandalizadas e pilhadas durante a greve de três dias dos taxistas.
A paralisação, convocada por cooperativas e associações de táxis, afectou as províncias de Luanda, Huambo, Icolo e Bengo, Huíla e Malange, sendo marcada por ondas de protestos, actos de pilhagens e vandalismo.
