Banco de Fomento Angola adere ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas
O Banco de Fomento Angola (BFA) é a mais nova instituição financeira de direito angolano a aderir à iniciativa ‘Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU)’, uma plataforma de liderança voluntária para o desenvolvimento, implementação e divulgação de práticas empresariais responsáveis.
Segundo uma nota de imprensa, enviada à redacção deste portal, com a adesão, o BFA junta-se a milhares de empresas a nível mundial empenhadas em tomar acções empresariais responsáveis para criar o mundo que todos desejam.
O ‘Pacto Global das Nações Unidas’ é um apelo para as empresas de todo o mundo alinharem as suas operações e estratégias aos ‘dez princípios universais nas áreas de direitos humanos, trabalho, ambiente e anti-corrupção e para tomarem medidas em apoio aos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)’.
O ‘Pacto’ foi anunciado em 1999 pelo então secretário-geral das Nações Unidas Kofi Annan, no Fórum Mundial de Davos, na Suíça, e lançado oficialmente no ano 2000, juntando hoje mais de 24 500 empresas dos mais diversos sectores de 167 países, a par de centenas de ONG, sindicatos, entidades oficiais e agências da ONU.
O ‘Pacto Global — que em Angola’ conta com 25 empresas integrantes, incluindo o BAI e agora o BFA — tem como ambição acelerar e reforçar o impacto global dos negócios sobre as sociedades, levando as empresas a adoptar dez princípios relacionados com direitos humanos, trabalho, ambiente e combate à corrupção.
Ao aderirem ao Pacto, as empresas comprometem-se a comunicar anualmente os progressos na implementação dos dez princípios nas suas estruturas de negócios, cultura e operações diárias.
As empresas devem apoiar e respeitar a protecção dos direitos humanos reconhecidos internacionalmente e certificar-se de que não são cúmplices de violações dos direitos humanos.
Eis alguns dos princípios que norteiam o referido pacto:
Primeiro, as empresas devem defender a liberdade de associação e o reconhecimento efectivo do direito à negociação colectiva; estas devem também eliminar todas as formas de trabalho forçado e obrigatório, abolir de forma efectiva o trabalho infantil, bem como a discriminação em matéria de emprego e de profissão;
As empresas devem ainda apoiar uma abordagem prudencial dos desafios ambientais; empreender iniciativas para promover uma maior responsabilidade ambiental, incentivar o desenvolvimento e a difusão de tecnologias que respeitem o ambiente, assim como devem igualmente actuar contra a corrupção em todas as suas formas, incluindo a extorsão e o suborno.