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António Venâncio repudia censura nos órgãos de comunicação social públicos

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O pré-candidato ao principal cargo de chefia do MPLA, António Francisco Venâncio, repudiou a censura de que tem sido alvo nos órgãos de comunicação social públicos, desde que este manifestou a sua pretensão de se candidatar ao cadeirão máximo do partido em que milita há 48 anos.

O político não escondeu a sua indignação com aquilo a que considerou de “postura de parcialidade da imprensa pública” que, segundo reclamou, não atribuiu qualquer valor noticioso aos seus pronunciamentos, não tendo respondido inclusive à intenção de um diálogo manifestado em carta.

O pré-candidato, que acusou a imprensa pública de ter passado todo o tempo a “divulgar e difundir a opinião unilateral das mono-candidaturas”, lamentou ainda que o período de recolha de subscrições a nível de toda a extensão do território nacional tivesse sido caracterizado por interferências no processo, “que se pretendia de igualdade de oportunidade e de direitos para os pretendentes ao cargo”.

O pré-candidato recebeu, por parte dos delegados destacados nas várias províncias, relatos de registos de actos de recusa de subscrição da sua candidatura, sob alegação de “poderem ser responsabilizados pelo cometimento de um acto de indisciplina partidária, se contrariassem a mensagem de apoio à candidatura única”.

Para António Venâncio, os seus correligionários teriam tido outro comportamento face à pressão psicológica que têm sido alvos, caso estes tivessem tido contacto com o seu projecto através da imprensa pública.

O descontentamento do político foi manifesto em conferência de imprensa realizada nesta sexta-feira, 5, que versou sobre o estado da sua candidatura ao cargo de presidente do MPLA, no âmbito do seu VIII Congresso Ordinário que vai decorrer entre os dias 9 e 11 de Dezembro.

Bernardo Pires

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