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Angola será palco de estreia do documentário ‘Reino do Kongo: Em Busca do Reino Destruído’

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Após ter lançado com sucesso, em 2016, o filme ‘Kimpa Vita’, o cineasta congolês Ne Kunda Nlaba prepara a estreia do documentário ‘Reino do Kongo: Em Busca do Reino Destruído’. A sessão de apresentação terá lugar em Luanda, no dia 26 do corrente mês, pelas 16h00, no auditório da Mediateca de Luanda.

O documentário, que retrata a história de um império pré-colonial africano de grandes rios, leões, leopardos e pedras preciosas, refere-se a um reino desenvolvido, poderoso, forte, próspero, porém, destruído por evasão ocidental, pela escravatura e pelas guerras civis de resultaram os roubos dos seus minerais.

O realizador e produtor Ne Kunda Nlaba descreve o documentário como “uma narrativa aprofundada do também conhecido Reino Dia Ntotila, desde a sua origem, o seu povo, a sua criação, os seus líderes, profetas e o seu declínio, originado pela invasão europeia, pela cristianização, pelas guerras civis, pilhagens de seus minerais, escravidão e deportações, mas também pela sua contribuição para a humanidade”.

“Você pode ter ouvido falar do Reino do Kongo, mas não ter uma ideia clara sobre este gigantesco império. A minha equipa e eu faremos você viajar em busca deste grande estado”, pode ouvir-se no trailer do filme disponível na plataforma de partilha de vídeos YouTube .

Segundo a nota a que teve acesso o jornal !STO É NOTÍCIA, o documentário “pretende ser um filme histórico de viagens, descobertas e que une o passado ao presente com especial  interesse na busca da reconstrução histórica desse grande estado destruído”.

O documentário participou, em 2020, no Montreal Internacional Black Film Festival, um dos grandes festivais de cinema negro do mundo, em Montreal, Canadá; no Festival Internacional du Cinema Numérique de Cotonou, no Benin, e no Écrans Noirs Film Festival.

Nascido em Kinshasa (República Democrática do Congo), Ne Kuna Nlaba é realizador, actor, produtor, roteirista, politólogo africano, professor de cinema e tem um vasto repertório de obras cinematográficas em curtas e longa-metragens entre os quais se destaca o filme documentário ‘Kimpa Vita: A mãe da revolução africana (2016)’.

Irinea Lukombo

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