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Polícia Judiciária de Portugal aguarda por autópsias para determinar a identidade dos seis jovens angolanos que morreram domingo em Lisboa num trágico acidente de viação

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Os seis jovens que morreram carbonizados após despiste de um veículo ligeiro que se incendiou após o embate, na madrugada deste domingo, 30, na Avenida das Forças Armadas, em Lisboa, Portugal, são todos angolanos, segundo a confirmação de amigos próximos. Entretanto, as autoridades portuguesas ainda só conseguiram identificar dois corpos e trabalham para reconhecer os restantes quatro.

De acordo com a Polícia Judiciária (PJ), órgão policial português responsável por investigar crimes, seguiam no veículo três mulheres e três homens, estando apenas identificados até ao momento dois homens ― o condutor, Bruno Balça, e o amigo Luís Garrido, que seguia no lugar do passageiro.

A Polícia de Segurança Pública referiu que as causas do acidente estão a ser investigadas pela Brigada de Investigação de Acidentes de Viação do organismo, juntamente com o Ministério Público, estando ainda por apurar se o condutor tinha carta de condução, tendo em conta que tinha como documento de identificação o cartão do cidadão.

Com a ajuda de pessoas próximas às vítimas, a Lusa avançou que todas as vítimas eram de origem angolana, incluindo os quatro que seguiam no banco de trás do BMW de cinco lugares.

De acordo com o jornal diário português Correio da Manhã, todos eles eram estudantes entre os 19 e os 21 anos, sendo que, entre as vítimas, estão duas irmãs, Flora e Tomásia Moreira — uma finalista da Universidade Europeia, Daniela Morais e outro jovem identificado como Nelson Ferreira.

Contudo, as autoridades ainda não confirmaram oficialmente estas identificações, uma vez que se aguarda pelas autópsias.

O corpo diplomático angolano em Portugal, em nome da embaixadora Maria de Jesus Ferreira, reagiu com “consternação” ao falecimento dos jovens e endereçou os sentimentos de pesares às famílias enlutadas.

“Foi com consternação que tomámos conhecimento do falecimento, este domingo, em Lisboa, de seis jovens angolanos, vítimas de um trágico acidente de viação. Que as famílias enlutadas encontrem a força necessária para ultrapassar este momento de uma enorme dor, recebendo toda a nossa solidariedade”, refere-se na nota.

“Neste momento de dor, em meu nome pessoal e no de todos os funcionários da Embaixada da República de Angola na República Portuguesa, endereçamos às famílias enlutadas as nossas mais profundas condolências por estas irreparáveis perdas”, conclui.

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