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Angola vai contar com mais um aporte de 2,3 milhões de euros do Reino Unido para desminagem

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O governo britânico anunciou, nesta terça-feira, 20, que vai desembolsar a Angola mais 2,3 milhões de euros (dois milhões de libras) para a desactivação de minas terrestres.

O financiamento, que é parte de um pacote de 20 milhões de euros (17 milhões de libras), será atribuído às organizações Mines Advisory Group (MAG) e The HALO Trust, para efectuar trabalhos de desminagem e acções de educação sobre os riscos no sul e este do país.

Até à data, de acordo com um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros britânico, a HALO e a MAG limparam, juntas, mais de 230 milhões de metros quadrados de terreno no país.

Em Janeiro, a HALO celebrou a desminagem de 1 000 campos de minas no país — afectado por 40 anos de conflito armado desde a luta pela independência iniciada em 1960 até ao fim da guerra civil em 2002.

Para além de Angola, o novo financiamento do governo britânico vai beneficiar mais sete países: Cambodja, Etiópia, Laos, Myanmar, Somália, Sudão do Sul e Zimbabwe.

No ano passado, por exemplo, o Reino Unido tinha alocado 11,6 milhões de libras (13.55 milhões de euros) à MAG e à HALO para projectos de desminagem na Ucrânia e no Afeganistão.

As duas organizações esperam limpar quase 17 milhões de metros quadrados de área nos dez países abrangidos, libertando terrenos para a agricultura, habitação e serviços sociais básicos, como escolas, hospitais, água e saneamento.

Através de mais de 34 000 sessões presenciais de educação sobre o risco daqueles engenhos explosivos, a MAG e a HALO esperam chegar a mais de meio milhão de pessoas.

Referindo-se às minas terrestres como responsáveis pela morte e ferimento de milhares de pessoas anualmente, o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros inglês, Andrew Mitchell, que é citado no comunicado, disse esperar que este financiamento adicional permita salvar vidas.

“Queremos ajudar ambas as organizações a criarem ambientes seguros e protegidos, onde as comunidades vivam livremente, sem medo da ameaça mortal das minas terrestres”, afirmou.

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