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JLo: “Os nossos detractores tinham é medo do sucesso do PIIM”

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O presidente do MPLA, João Lourenço, apresentou, neste sábado, 11, em discurso proferido num acto político de massas, no estádio 11 de Novembro, os argumentos que o levaram a tomar a decisão de aplicar parte do dinheiro do Fundo Soberano de Angola no Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM). O líder dos ‘Camaradas’ não só se limitou a justificar a decisão, mas como também não deixou de mandar farpas a todos aqueles a quem apelidou de “detractores”.

“Usámos, com toda a transparência, parte do Fundo Soberano de Angola e criámos o PIIM. Os nossos detractores tinham é medo do sucesso do PIIM. Os camaradas das províncias estão aqui todos e, melhor do que eu, podem dizer o quão importante serão em breve as infra-estruturas que, no âmbito do PIIM, estão a ser construídas nos vossos municípios”, afirmou o presidente dos ‘Camaradas’, deixando recados aos seus concorrentes:

“Os nossos adversários não queriam é que nós resolvêssemos o problema do povo. Enquanto nós nos preocupamos em resolver o problema do povo, eles estão sempre prontos a puxar para trás, a dizer ‘não faz, não faz’. Quando a gente quer fazer bem, eles desencorajam. Se nós fôssemos fracos de espíritos, e nos deixássemos guiar porque alguém escreveu que estão a comprometer o futuro das crianças, não teríamos as unidades hospitalares, as escolas, fontanários, enfim, todo o tipo de infra-estruturas que o PIIM está a construir em todo o país”.

João Lourenço, que começou por marcar a sua posição em relação aos cinco mil milhões de dólares norte-americanos disponibilizados para a criação do referido fundo, considerou o valor excessivo, sobretudo para um investimento que tem como objectivo “fazer dinheiro e multiplicar esses recursos para as gerações vindouras”.

João Lourenço recordou-se das críticas que teve de ouvir, quando tomou a decisão de utilizar parte dos recursos do Fundo Soberano. “Ouvimos de tudo. ‘Estão a comprometer o futuro das nossas crianças’. Mas, não, nós não estamos a comprometer o futuro das nossas crianças, porque ninguém acabou com o Fundo Soberano. O Fundo Soberano de Angola está aí, continua a existir. Portanto, a missão que tem de garantir o futuro das nossas crianças mantém-se de pé”, respondeu o político, um dia depois de ser reeleito para se manter à frente do partido dos ‘Camaradas’.

Segundo João Lourenço, o PIIM está a utilizar apenas “parte destes recursos adormecidos”, e justifica com uma analogia: “Nenhum pai deixa um filho morrer de fome quando tem um peixe na arca e diz ao filho: ‘Meu filho, podes morrer de fome que estou a guardar este peixe para o meu neto’, que às vezes nem sequer nasceu. Nenhum pai faz isso”.

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